Símbolos, tipos e dicas de diagramas de fluxo de dados
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As empresas dependem de sistemas e processos, e não conseguem operar sem eles. Praticamente todas as atividades de uma empresa envolvem algum tipo de sistema, seja um método de relacionar-se com contatos ou a forma como uma equipe interage com seus clientes. E quando se trata de sistemas e processos, a eficiência é fundamental. Em alguns casos, a economia de um ou dois minutos pode reduzir custos de forma significativa. Há inúmeras maneiras de analisar e melhorar a eficiência, no entanto, o diagrama de fluxo de dados está entre as mais importantes.
Seja para melhorar um processo existente ou implementar um novo, um diagrama de fluxo de dados (DFD) facilita sua vida. No entanto, se essa é a primeira vez que você está criando um DFD, o início pode ser um pouco intimidador. Há muito para aprender: símbolos, notação, diagramas de diversos níveis e a própria criação do diagrama; portanto, não basta se familiarizar apenas com alguns exemplos para entender tudo. Se você não tem experiência com diagramas de fluxo de dados, este guia lhe ajudará.
O que é um diagrama de fluxo de dados?
Um diagrama de fluxo de dados mostra como as informações fluem por um processo ou sistema. Ele inclui entradas e saídas de dados, armazenamentos de dados e os diversos subprocessos pelos quais os dados passam. DFDs são criados com símbolos e notação padronizados para descrever vários tipos de entidades e suas relações.
Diagramas de fluxo de dados representam, de forma visual, sistemas e processos que seriam difíceis de descrever em um formato de texto. Você pode usar esses diagramas para mapear um sistema existente e aprimorá-lo, ou para planejar um novo sistema visando sua implementação. Visualizar cada elemento facilita identificar ineficiências e produzir o melhor sistema possível.
Leia nossa visão geral de diagramas de fluxo de dados completa para saber mais sobre as práticas recomendadas de criação de DFDs.
Diagramas de fluxo de dados físicos e lógicos
Antes de realmente criar seu diagrama de fluxo de dados é necessário determinar qual tipo atenderá melhor às suas necessidades: o DFD físico ou lógico. Se você não tem experiência com diagramas de fluxo de dados, não se preocupe, é fácil entender suas diferenças.
O diagrama de fluxo de dados lógico trata do que acontece em um determinado fluxo de informações: quais informações estão sendo transmitidas, quais entidades estão recebendo essas informações, quais processos gerais ocorrem etc. Os processos descritos em um DFD lógico são de atividades comerciais — o DFD lógico não entra em detalhes sobre os aspectos técnicos de um processo ou sistema. Funcionários não técnicos conseguem entender esses diagramas com facilidade.
O diagrama de fluxo de dados físico trata de como as coisas acontecem em um fluxo de informações. Esses diagramas especificam o software, o hardware, os arquivos e as pessoas envolvidos em um fluxo de informações. Um diagrama de fluxo de dados físico detalhado pode ajudar a desenvolver o código necessário para implementar um sistema de dados.
Diagramas de fluxo de dados físicos e lógicos podem descrever o mesmo fluxo de informações. Juntos, eles fornecem mais detalhes do que se estivessem independentes. Ao decidir qual usar, tenha em mente que talvez você precise de ambos.
Veja este guia sobre DFDs físicos e lógicos para mais informações
Níveis de diagramas de fluxo de dados
Diagramas de fluxo de dados também são categorizados por níveis. Começando com o mais básico, o nível 0, DFDs tornam-se cada vez mais complexos conforme o nível aumenta. Ao criar seu próprio diagrama de fluxo de dados, você precisará decidir qual será o nível do seu diagrama.
DFDs de nível 0, também conhecidos como diagramas de contexto, são os diagramas de fluxo de dados mais básicos. Oferecem uma visão ampla, de fácil compreensão e com poucos detalhes. Diagramas de fluxo de dados de nível 0 mostram um único nó de processo e suas conexões com entidades externas.
DFDs de nível 1 também oferecem uma visão geral, no entanto, mostram mais detalhes do que o diagrama de contexto. Em um diagrama de fluxo de dados de nível 1, o nó de processo único do diagrama de contexto é dividido em subprocessos. Conforme esses processos são adicionados, o diagrama precisará de mais fluxos de dados e armazenamentos de dados para vinculá-los.
DFDs de nível 2+ simplesmente dividem processos em subprocessos mais detalhados. Teoricamente, DFDs poderiam ir além do nível 3, mas isso raramente acontece. Diagramas de fluxo de dados de nível 3 contêm detalhes suficientes, e geralmente não faz sentido dividi-los mais.
Símbolos e notação de diagramas de fluxo de dados
Dependendo da metodologia (Gane e Sarson x Yourdon e Coad), os símbolos de DFDs variam pouco. No entanto, as ideias básicas permanecem as mesmas. Existem quatro elementos básicos de um diagrama de fluxo de dados: processos, armazenamentos de dados, entidades externas e fluxos de dados. A imagem abaixo mostra as formas padrão para ambas as metodologias.
Se você não souber como usar os símbolos, leia nosso guia de símbolos de DFDs.
Como criar um diagrama de fluxo de dados
Agora que você sabe mais sobre diagramas de fluxo de dados e como são categorizados, você já pode criar seu próprio DFD. O processo é dividido em 5 passos:
1. Identifique as principais entradas e saídas em seu sistema
Praticamente todos os processos ou sistemas começam com a entrada de uma entidade externa e terminam com a saída de dados para outra entidade ou banco de dados. Identificar essas entradas e saídas fornece uma visão macro do seu sistema, e mostra as tarefas mais amplas que o sistema pode atingir. O restante do seu DFD será elaborado com esses elementos, portanto, é fundamental conhecê-los desde o início.
2. Crie um diagrama de contexto
Depois de identificar as principais entradas e saídas, fica fácil criar um diagrama de contexto. Desenhe um único nó de processo e conecte-o a entidades externas relacionadas. Esse nó representa o processo mais geral que as informações percorrem para irem da entrada à saída.
O exemplo abaixo mostra como as informações fluem entre diversas entidades por uma comunidade on-line. Os dados fluem das entidades externas e para elas, representando as entradas e saídas. O nó central, a “comunidade on-line”, é o processo geral.
3. Amplie o diagrama de contexto para um DFD de nível 1
O nó de processo único do diagrama de contexto não fornece muitas informações, portanto, é necessário dividi-lo em subprocessos. No diagrama de fluxo de dados de nível 1, você deve incluir diversos nós de processos, bancos de dados importantes e todas as entidades externas. Analise o fluxo de informações: onde as informações começam e o que precisa acontecer com elas antes de cada armazenamento de dados?
4. Amplie para um DFD de nível 2+
Para aprimorar os detalhes do diagrama de fluxo de dados, siga o mesmo processo do passo 3. Os processos em seu DFD de nível 1 podem ser divididos em subprocessos mais específicos. De novo, certifique-se de adicionar todos os armazenamentos de dados e fluxos necessários. Agora seu sistema deve estar bastante detalhado. Para ir além de um diagrama de fluxo de dados de nível 2, basta repetir esse processo, e pare ao atingir um nível satisfatório de detalhes.
5. Confirme que o diagrama final está preciso
Quando seu diagrama estiver completamente desenhado, reveja tudo do come ço ao fim. Preste muita atenção ao fluxo de informações: ele faz sentido? Todos os armazenamentos de dados necessários estão incluídos? Analise o diagrama final para verificar se as pessoas conseguem entender como seu sistema funciona, e, antes de apresentá-lo, pergunte aos colegas se o diagrama está compreensível.
Compartilhe seu diagrama de fluxo de dados
Depois de finalizar o DFD, o próximo passo é compartilhá-lo. Você não criou o diagrama apenas para uso pessoal, portanto, compartilhe-o com colegas de equipe, seu chefe ou partes interessadas. Se você usa o Lucidchart para criar diagramas de fluxo de dados, você terá uma grande variedade de opções de compartilhamento à sua disposição. Diagramas podem ser enviados diretamente pelo Lucidchart, o que oferece ao destinatário acesso ao documento. Dependendo do cargo do destinatário, você pode conceder a ele/ela a permissão para editar ou enviar o diagrama somente com permissão para visualização. Com as abrangentes integrações do Lucidchart, você pode compartilhar diagramas em muitas outras plataformas, incluindo Google Workspace e Slack.
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Saiba maisSobre: Lucidchart
O Lucidchart, um aplicativo de diagramação inteligente que roda na nuvem, é um componente central da Suíte de colaboração visual da Lucid Software. Essa solução intuitiva de nuvem oferece às equipes a possibilidade de colaborar em tempo real para criar fluxogramas, mockups, diagramas UML, mapas de jornada do cliente e muito mais. O Lucidchart impulsiona as equipes para uma construção mais ágil do futuro. A Lucid tem orgulho de atender às principais empresas de todo o mundo, incluindo clientes como Google, GE e NBC Universal, e 99% das empresas da Fortune 500. A Lucid faz parceria com líderes do setor, como Google, Atlassian e Microsoft. Desde a inauguração, a Lucid recebeu vários prêmios por seus produtos e negócios e pela cultura no local de trabalho. Veja mais informações em lucidchart.com.