Projete sistemas tolerantes a falhas e reduza prejuízos
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De acordo com um estudo da Opengear, todo ano 38% das empresas nos EUA perdem mais de US$ 1 milhão devido a quedas em suas redes. 2020 foi o ano em que a eficiência operacional das tecnologias de trabalho remoto virou prioridade entre as organizações, no entanto, grandes empresas como Google, Zoom, Slack e Microsoft sofreram enormes quedas em suas plataformas.
Para evitar tempo de inatividade, que pode resultar em custos significativos, prejudicar o relacionamento com os usuários e manchar a reputação de marcas, as empresas devem projetar seu software para falhar.
Projetar sistemas tolerantes a falhas significa criar oportunidades para automatizar a restauração e as soluções do software. Salvaguardas como essas ajudam a evitar quedas de serviço e a manter as equipes de design atentas e com uma mentalidade ágil e focada em soluções. Vamos mostrar algumas estratégias que você pode usar para projetar software para falhar.
Por que é importante criar sistemas tolerantes a falhas?
Independentemente do processo de design, existem componentes fora do nosso controle que, inevitavelmente, falharão. Por esse motivo, designers e empresas precisam se preparar para evitar tempo de inatividade e gerenciar eventuais quedas com eficiência.
Tente se lembrar da última grande queda que ocorreu com seu software de preferência. De provedores de e-mail a ferramentas de fluxo de trabalho, ou até mesmo aplicativos de mensagens, as quedas acontecem toda hora — e são sempre muito prejudiciais e inconvenientes para as nossas atividades diárias. Usuários imediatamente buscam informações em sites ou redes sociais voltados para detectar quedas, e aproveitam também para fazer suas devidas reclamações.
Neste artigo, mostraremos como projetar seu software para falhar.
Como projetar software tolerante a falhas
Existem cinco elementos importantes para projetar software para falhar, e recuperar rapidamente:
1. Criar componentes redundantes
A redundância é a duplicação de componentes ou funções essenciais de um sistema para aumentar a confiabilidade dele. É como desenvolver um modo à prova de falhas e, em seguida, criar um outro modo à prova de falhas para esse modo à prova de falhas, e assim por diante.
É fundamental que a principal funcionalidade do seu design nunca dependa de um único componente. Você deve criar componentes de nuvem redundantes, idealmente com pontos de falha mínimos ou incomuns.
2. Configurar a automação
Para amenizar as quedas, faça testes repetidamente e, em seguida, configure a automação.
Ao automatizar os processos de criação, promoção e lançamento de software, as empresas conseguem controlar melhor o desenvolvimento e dimensionar a produção de software corretamente – e ainda correr menos riscos. Para tal, cada vez mais empresas precisam investir em engenheiros de automação para automatizar processos de negócios, TI e desenvolvimento.
3. Planejar a escalabilidade
Ao projetar para falhar, você também deve planejar sua escalabilidade, e os dois princípios devem estar sempre alinhados. As empresas dimensionam seus projetos para atender à demanda do cliente, ou dimensionam a contratação de funcionários para atender às necessidades da organização, e os engenheiros também incorporam escalabilidade e elasticidade no software. Ao incorporar uma maior escalabilidade em seus sistemas, seu software acomodará cargas de atividade mais altas, e com uma maior elasticidade, seu sistema ajustará seus recursos com mais facilidade para se adaptar a diferentes cargas em relação à escalabilidade.
Teoricamente, toda nova versão de um aplicativo ou produto é melhor do que a última e tem uma maior capacidade para atender às demandas dos usuários. Essencialmente, escalabilidade significa um aumento de capacidade. Se a sua equipe desenvolve componentes modulares ou redundantes, certamente ocorrerá um gargalo ou problema em algum momento em seu produto, já que a possibilidade de falha é inevitável no desenvolvimento de software.
Todo recurso que for compartilhado em sua rede é considerado um ponto potencial de falha que, na melhor das hipóteses, limitará sua escalabilidade e, na pior das hipóteses, causará uma série de problemas. Ao planejar a escalabilidade, você também está se preparando para lidar com esses gargalos.
4. Focar na confiabilidade
Como as falhas de software e serviços em nuvem são inevitáveis, o foco das empresas deverá ser de conter e se recuperar dessas falhas rapidamente para alavancar a confiabilidade. Práticas de engenharia, como a modelagem e injeção de falhas, são elementos necessários de um processo de lançamento contínuo e ajudam a criar software e sistemas na nuvem mais confiáveis.
5. Desenvolver com elasticidade
Existem dias em que há uma maior demanda de seu software, seus aplicativos ou plataformas de nuvem. Ao aumentar a elasticidade, você pode aumentar ou diminuir a escalabilidade ou a capacidade do seu sistema por meio de ajustes no número de serviços lançados.
Se você também já configurou a automação conforme falamos anteriormente, você pode criar um sistema reativo que se adapta às mudanças de demanda ou carga automaticamente. Esse tipo de elasticidade, flexibilidade e reatividade ajuda a evitar falhas devido a sobrecargas no sistema.
Em um mundo que exige ainda mais flexibilidade e agilidade, planejar para falhas é a chave do sucesso. A resiliência é mais valiosa do que a perfeição. Queira ou não, falhas acontecem — mas as ferramentas e os sistemas criados para minimizar as quedas aumentarão a confiabilidade e a confiança do consumidor.
Para desenvolver software flexível e ágil, é essencial ter uma boa visibilidade dos seus planos de design. Use o Lucidchart para visualizar todos os seus sistemas técnicos.
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